“Eu começo a olhar pela janela, avistar o meu país, de novo, ao fim de 20 anos, estava me a deixar feliz e realizado.”
(…)
Eu estava sentado ao lado de Alessandra observando as gotas baterem nas janelas do taxi, eu estava cansado, muito cansado depois desta longa viagem de avião, mais precisamente três horas de viagem.
-“Está cansado, menino Joseph”? – Interrompeu Alessandra, os meus temerosos pensamentos.
-“Um pouco” – abafei um sorriso de leve.
-“Quando chegar a casa vou lhe preparar um banho e uma sopa.
-“Obrigada Aless” e depois dei um pequeno suspiro e acrescentei, quer disser coloquei uma questão no ar -“Como é que regressar a Portugal, ao fim destes anos todos?” – olhei para ela a espera da resposta, passavam-se segundo e ela não respondi a minha questão, dava para perceber pelo olhar dela que ela não tinha resposta a estão questão perturbadora.
Mas de repente ela respondera.
-“Estou ansiosa para rever a casa que supostamente abandonamos” – suspirou – “Há vinte anos que já não venho cá”. Reparei que os olhos azuis dela que anteriormente estavam felizes ficaram tristes de repente.
Pois Alessandra também tinha retornado para Itália a vinte anos connosco, ela cuidara do meu pai quando era criança e depois de mim, ela era como fosse uma segunda mãe para mim.
Neste momento era a única pessoa no Mundo que eu amava e possuía.
-“Eu estive a pensar, se calhar, nós poderíamos contratar outra empregada, Aless” – Ela olha para mim de repente e fica triste e interpola:
-“Já não confia no meu trabalho, menino”? – Claro que sim, que pergunta que ela me colocara, era sem total noção.
-“Claro que confio, querida Alessandra” – dei um pequeno e autentico suspiro e acrescentei com ênfase –“ Podes ter a certeza que confio, tu és com uma mãe para mim”. – Abafei aquilo que sentira por ela.
Quando acabo de pronunciar estas ultimas palavras ela segura na minha cara com as suas delicadas mãos e beija-me o rosto e acrescenta com felicidade:
-“Um filho” – e abafa – “é o que és para mim” – ela da um pequeno sorriso e possui o meu rosto com mais um beijo.
De repente sinto que o táxi para, será que já tínhamos chegado ao local onde eu nascera, a onde me encontrei nos primeiros anos da minha vida.
Quando olho pela Janela, de repente sinto que escorriam lágrimas dos meus olhos, lágrimas de alegria, nunca de tristeza.
Fazia-me lembrar aquela música que o meu pai costumava cantar para mim, quando eu tinha menos idade ou maturidade.
“Lembro-me de uma aldeia perdida na beira,
a terra que me viu nascer
Lembro-me de um menino que andava sozinho,
sonhava vir um dia a ser
Sonhava ser cantor de cantigas de amor
Com a força de Deus venceu
Dessa pequena aldeia o menino era eu”
(Música de Tony Carreira)
Eu ouvia sempre esta música todas as noites antes de fechar os olhos para entrar no Mundo dos sonhos.
Eu tinha regressado a minha casa, a casa mais bonita do Mundo, sem exageros, eu olhava para ela só por fora, eu temia entrar para dentro desta casa, não sei como ia reagir no interior dela mesmo.
(…)
Estava eu agora neste momento, dentro da casa, a observar cada detalhe e cada pormenor no interior da casa, apesar de estar já um pouco mais velha do que antes e suja de pó, continuava linda, maravilhosamente linda. Decidi ir por um impulso ao meu antigo quarto, quarto que me tardara a repudiar.
-“Estavas com saudades, caro (tradução: querido)?
- “Sim, absolutamente” – os meus olhos estavam um pouco lacrimantes – “O meu quarto, eu tinha muitas nostalgias dele.” Ela sorriu e aproximou-se de mim e pronunciou.
-“O teu pai se tivesse aqui provavelmente estaria muito orgulhoso da tua pessoa” – ela blasonou e acrescentou – “Cresceste muito rapidamente, eu não acredito que já se passou 25 anos desde o teu nascimento” – ela demandou um ligeiro sorriso
-“Cresci como uma flor e vou murchar um dia como uma flor” – eu sorri e ela gargalhou, quando ela acaba de gargalhar ele questiona:
-“Então, ainda não me falaste porque é que querias contratar uma empregada? – eu olhei para ela rapidamente.
-“A casa é enorme” – eu suspirei – “Mais enorme do que da Itália, por isso é que pensei se poderíamos contratar outra empregada para te ajudar nas tarefas”. – ela sorriu e acrescentou.
-“Eu por acaso necessitarei de ajuda” e fez uma careta – “Já estou a ficar um pouco velha” – ela sorriu.
-“Tu velha, nunca serás, tomara eu chegar a tua idade e estar em assim em tão óptima forma como tu” – Ela sorriu.
-“Mentiroso” – pronunciou ela e continuou –“ Mas agora vou deixa-lo a vontade. Será você a procurar a nova empregada ou quer que seja eu?” – ela olhou para mim.
-“Serei eu mesma a tratar dessa pequena objecção” – ela antes de sair depositou um beijo na minha face.
(…)
Tinha se passado uma semana desde que tinha regressado à Portugal, estava no escritório a espera das possíveis candidatas para este emprego, tinha ido ao centro de emprego a procura de candidatas que quisessem trabalhar acolá em casa.
-“Menino Joseph acabara de chegar uma menina para a entrevista de emprego”. – Pronunciou ela depois de ter batido a porta do escritório.
-“Mande ela entrar” – proferiu eu, num tom calmo e amistoso.
Passo de alguns segundos, entra uma rapariga bonita no escritório eu fico totalmente embasbacado, quando a visualizo.
Quem será?
Comentários:
Line: Olá:) Ainda bem que estas mais presente em mais uma fanfic minha,,,,fico feliz…beijinhos:)
Vih: Olá:) Ainda bem que gostaste…postarei brevemente outra vez…beijemi
Joyce: Olá:) Ainda bem que achaste que estava Mara=maravilhoso:) beijemi e zanessa. Adoro-te <3>
Jessy: Olá:) Ainda bem que achaste lindo...fico muito mas muito feliz...beijokas
Carol: Olá:) depois deste capítulo, já não vais estar desejosa pelo próximos…beijos miele (querida):)
Love Nelena: Ola:) Ainda bem que gostaste.....fico feliz…..beijokas.